sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Trabalhos Gráficos




ASPECTOS DOS CONVITES, PARA OS ENCONTROS


FRENTE DA CAPA DO LIVRO























domingo, 7 de setembro de 2008

Os Nossos Heróis

"Não voltamos todos...

O combate, os acidentes e a doença tombaram, para sempre, alguns dos nossos irmãos nesta cruzada em que nos empenhamos. Com lágrimas que se não vêem, com o choro que não se ouve, aqui estamos, em sentido silenciosos... como Eles.
Estes claros nas nossas fileiras, são lugares que eram d´Eles...e que nós guardamos.
E guardaremos também os seus nomes, as suas feições, os seus vultos, enquanto vivermos.
Será a homenagem simples e sentida e resguardada dos que voltaram, aos companheiros que caíram.

MORRERAM PELA PÁTRIA E PELOS COMANDOS


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Começo da Companhia


O Começo







Elementos que Constituiram o 4º grupo de Combate


A 2042ª Companhia de Comandos começou a ser constituída nos finais de mil novecentos e setenta e dois, na lógica de formação de companhias de tropas especiais, necessárias segundo critérios político-militares, ao combate contra os designados oficialmente por movimentos de libertação das colónias portuguesas.
O CIOE - Centro de Instrução de Operações Especiais no Continente e o CIC - Centro de Instrução de Comandos em Angola, foram as unidades mobilizadoras responsáveis pelo recrutamento dos militares que viriam, depois da selecção imposta por um curso de comandos, a constituir esta companhia.
A escolha dos elementos que constituíram o sector operacional propriamente dito, bem como a dos que serviram a companhia na área dos serviços, teve lugar nas várias unidades espalhadas pelo país (Continente e Angola). Os recrutados do continente, onde se incluíam seleccionados, convidados e voluntários, apresentaram-se no dia quatro de Janeiro de mil novecentos e setenta e três, no Regimento de Artilharia Fixa de Porto Brandão. No dia seguinte, depois de cumprir algumas formalidades burocráticas, foi concedida licença que terminou a catorze do mesmo mês, dia marcado para apresentação na referida unidade, para de seguida embarcar para Angola via TAM – Transportes Aéreos Militares.
Em Dezembro de mil novecentos e setenta e dois foram seleccionados em Angola, instruendos do CSM da EAMA - Escola de Aplicação Militar de Angola e recrutas dos diversos Regimentos de Infantaria existentes naquele Estado para virem a frequentar o curso de comandos que daria origem à 2042ª C.C. Esta selecção foi feita por militares do CIC.
Deveríamos ser cerca de quinhentos homens, entre oficiais, sargentos e praças, concentrados em Porto Brandão. Deste número, a que se juntariam em Angola oitenta a cem elementos, sargentos e praças, só cerca de cinquenta por cento chegariam ao fim do curso com aproveitamento. Deste número final viriam a ser formadas duas companhias de comandos: a 2042ª C.C. com seis grupos de combate que serviu em Angola e da qual vamos conhecer sucintamente a história e a 2043ª C.C. com quatro grupos de combate que seguiu para Moçambique onde fez o seu percurso também cheio de peripécias, que não cabe aqui relatar. Comandariam a 2042ª C.C. e a 2043ª C.C. respectivamente o então tenente Cunha Lopes e o capitão Ventosa, os quais iriam frequentar o curso de comandos juntamente com todos nós, seus futuros comandados.

A viagem para Angola teve lugar nas noites de quinze, dezassete e vinte e três de Janeiro de mil novecentos e setenta e três, com chegada a Luanda nas manhãs de dos dias seguintes.

Quando desembarcamos, tinhamos á nossa espera graduados do CIC que nos conduziram de imediato para área de tropas em transito no Campo Militar do Grafanil.

Aqui permanecemos até ao dia vinte e cinco de Janeiro, data em que nos conduziram em coluna militar, para as instalações do CIC.




Louvor Colectivo da Companhia

Orgulho de o Ter Servido


Um distinto oficial que honra os Comandos

T.General
Américo Pinto da Cunha Lopes


Comandante da 2042ªCmds - No Luso 1973


No Colégio Militar



Resenha Biográfica:


O Tenente General Américo Pinto da Cunha Lopes, nasceu em Sintra no dia 14 de Agosto de 1947. Promovido ao actual posto em 27 de Março de 2006. Está habilitado com o Curso de Infantaria da Academia Militar (onde foi incorporado em Outubro de 1965), o Curso Geral de Estado-maior e o Curso Superior de Comando e Direcção do Instituto de Altos Estudos Militares. É detentor de outros cursos dos quais se destaca o Curso de Comandos. Como Capitão comandou, nos territórios ultramarinos, a Companhia de Comandos 2042ª. Na Escola Prática de Infantaria participou nos acontecimentos do 25 de Abril de 1974 e de 25 de Novembro de 1975. Com o posto de Major e Tenente-Coronel exerceu, em Macau, as funções de Chefe de Estado-maior, 2º Comandante do Corpo de Polícia de Segurança Pública e 2º Comandante da Escola Prática de Infantaria. No posto de Coronel, comandou o Regimento de Infantaria Nº1 e a Escola Prática de Infantaria. Ainda nesta, desenvolveu funções em diversos postos. Foi Adido de Defesa e Militar junto das embaixadas de Portugal em Washington (USA) e Otawa (Canadá), sendo condecorado pelo EUA com a Medalha de Legião, mediante o desempenho das suas funções. De regresso a Portugal, e após a sua promoção a Major General, desempenhou funções de Comandante da Brigada Territorial Nº2 e 2º Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana. Da sua folha de serviços constam louvores concedidos pelo Ministro da Administração Interna, Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Chefe de Estado-maior do Exército, Oficiais Generais e outras entidades militares. Das diversas condecorações militares sobressaem duas Medalhas de Prata de Serviços Distintos, Medalha de Mérito Militar de 2ª Classe, Medalha de Ouro e de Prata de Comportamento Exemplar, Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública (Grau Ouro) e as Medalhas das Campanhas de Angola. Possuí a mais alta Condecoração do Território de Macau, a Medalha de Valor possuindo também o Grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Avis. É casado com Ana Maria Feliz Regato Correia da Cunha Lopes, de cuja união existem dois filhos.