terça-feira, 30 de dezembro de 2008

http://br.youtube.com/watch?v=nV_Y7bcGM8E
A freguesia de São Miguel de Outeiro, em Tondela, viu, ontem, regressar à terra Natal dois militares que morreram em combate em Moçambique, em 1966. Mais de 40 anos depois, o Regimento de Infantaria 14 de Viseu presta honras militares aos dois combatentes antes do cortejo e cerimónias fúnebres na terra NatalO 1.º Cabo Aníbal Rodrigues dos Santos, natural da Freguesia de São Miguel do Outeiro, no concelho de Tondela, nasceu 1942 e foi incorporado no Exército , em 1963, no Batalhão de Caçadores nº 6, em Castelo Branco. Posteriormente, foi transferido para a Arma de Engenharia e colocado no Regimento de Engenharia nº 1, na Pontinha. Tirou a especialidade de operador de cilindro na Escola Prática de Engenharia em Tancos.Foi nomeado para servir em Moçambique na Companhia de Engenharia 651, mobilizada pelo Regimento de Engenharia nº 1. Embarcou em Lisboa em 15 de Julho de 1964. Morreu em combate no Norte de Moçambique em Maio de 1966, tendo sido sepultado no cemitério de Mueda.O Soldado Ernesto Correia Dias, natural da Freguesia de São Miguel do Outeiro, no concelho de Tondela, nasceu em 1943 e foi incorporado no Exército, em 1964, no Regimento de Infantaria nº 5 da Arma de Infantaria, tendo tirado a especialidade de atirador.Foi nomeado para servir em Moçambique na Companhia de Caçadores 696, mobilizada pelo Regimento de Infantaria nº 15, em Tomar.Embarcou em Lisboa em 1 de Abril de 1964. Morreu em combate no Norte de Moçambique em Março de 1966, tendo sido sepultado no cemitério de Nova Freixo.Os restos mortais dos dois militares regressaram, neste fim-de-semana, à sua terra Natal e, antes foram velados na capela do Regimento de Infantaria (RI) 14 de Viseu, onde tiveram direito a guarda de honra militar. Ontem, o RI14 organizou cerimónias militares com a presença das entidades civis máximas de Viseu e com algumas entidades militares, assim como a associação de âmbito regional e nacional de antigos combatentes.Uma cerimónia presidida pelo comandante do TI14, coronel Rui Moura, na companhia do comandante do RI15, de Tomar, coronel César Fonseca, o 2.º Comandante do RE1, o comandante da Companhia 651, coronel na reforma Maia e Costa e o comandante do Grupo de Combate do Grupo de Caçadores 696, José Pavão, também cônsul honorário da Guiné Bissau, assim como alguns militares das duas companhias.José Pavão na cerimónia militar tomou a palavra e, numa homenagem à mãe, ali presente, do antigo militar que comandou, Ernesto Dias, lembrou a hora da morte e as últimas palavras que o militar dirigiu à sua progenitora, na altura em que um projéctil atravessou o tórax do soldado e o deixou prostrado no chão.Alguns momentos de maior emoção que deram início ao cortejo fúnebre para São Miguel de Outeiro, não sem antes o comandante do RI 14 e o comandante do RI15 terem colocado a boina do Exército Português e a condecoração, a título póstumo, com a Medalha Comemorativa das Campanhas das Forças Armadas Portuguesas.Também os autarcas de Viseu e Tondela, Fernando Ruas e Carlos Marta, respectivamente, colocaram uma coroa de flores, nas urnas dos antigos combatentes.
A Delegação de Viseu, da Associação de Comandos, esteve presente, em representação da Direcção Nacional, através do seu respectivo Presidente e alguns Comandos da sua área de acção, participando em todas as cerimónias e ostentando o Guião da citada Delegação.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Este País não nos merece!...


Artigo publicado no Jornal de Noticias, da autoria do jornalista Mário Crespo
Foi notável o apelo que o presidente da República se sentiu obrigado a fazer ao Governo para que se cumpra com as responsabilidades que o Estado tem com os que sofrem as consequências das guerras coloniais. A assistência aos deficientes das Forças Armadas tem sido considerada questão menor. Sucessivos governos têm aguardado que o problema dos antigos combatentes em geral e dos deficientes em particular se resolva por si. Na realidade é isso que tem acontecido. A morte prematura resolve com arquivamentos definitivos, um a um, processos protelados em burocracias complicativas, diligentemente alinhavadas para satisfazer expectativas orçamentais. Têm-se inventado redefinições dos graus de invalidez. Reavaliado o que são situações de guerra e de combate. Tudo para conseguir roubar na assistência aos veteranos. Burocratas que não imaginam o que foram as décadas de desumanização que gerações de jovens dos anos 60 tiveram que enfrentar decidem agora em termos de custo-beneficio se vale a pena rubricar nos orçamentos as verbas necessárias, ou se é de aguardar mais uns anos até que os problemas naturalmente se apaguem. Não se trata só de acudir ás deficiências mais óbvios, que infelizmente têm sido descuradas ou insuficientemente assistidas. Há graves consequências clínicas da guerra que estão a ser mantidas discretamente afastadas do foco mediático. O elevado número de antigos combatentes que padece hoje de uma forma particularmente virulenta de Hepatite C é uma dessas situações. São as vítimas directas das vacinações em massa sem seringas descartáveis, que eram norma nas Forças Armadas até bem dentro da década 70. Centenas de milhar de jovens foram injectadas nas piores condições sanitárias possíveis. Era usada a mesma seringa colossal de uns para os outros. Apenas substituíam as agulhas que depois de fervidas voltavam a ser reutilizadas. As hipóteses de contágio eram máximas. A Hepatite C é assintomática durante dezenas de anos, até os danos no fígado serem irreversíveis e, numa alta percentagem, fatais. Nunca houve um programa de rastreio sistemático dos antigos combatentes. Mas já houve muitas mortes. Sei de várias e de casos em que, face a diagnósticos positivos em militares de carreira, não foram recomendadas medidas terapêuticas no próprio Hospital Militar. Porquê? Pode haver várias respostas. Que o tratamento é difícil e muito penoso. Que pode ser falível. Tudo verdade, como também é verdade que a despistagem e o tratamento são caríssimos e seria impensável nos actuais orçamentos de defesa torná-los extensivo aos sobreviventes da guerra colonial. Este é só um exemplo de consequências ignoradas da guerra que são responsabilidade do Estado. Haverá milhares de vítimas se se mantiver a ligeireza fútil e desumana como o problema tem sido encarado em democracia. Atitude que em nada se distingue da bestialidade com que, em ditadura, se enviaram gerações sucessivas de jovens para conflitos absurdos. Um pormenor mais. O mesmo governo que disponibiliza verbas significativas para assistir drogados contaminados em trocas de seringas descartáveis, já pagas pelo Estado, não considera prioritário destinar pelo menos o mesmo montante para assistir em hospitais militares antigos combatentes que padecem dos males que involuntariamente contraíram sem se drogarem.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Boas Festas

A todos os meus amigos "Comandos" espalhados por todo o mundo o desejo de um Bom Natal.


Funny Pictures. Christmas Garland

sábado, 13 de dezembro de 2008

Jantar de Natal

Mais uma vez e como vem sendo habitual, no dia 12 de Dezembro num restaurante da Srª da Hora, levamos a efeito o nosso jantar de natal. A organização da responsabilidade do Reis passou com distinção, quer pela escolha do restaurante, e pela decoração da mesa a que não faltaram os nossos simbolos dos "Comandos", estás de parabéns Reis!
Foi mais uma manifestação de amizade bem presente, em que o espirito Comando que nos tornou "diferentes" nesta forma de estar e viver esteve bem patenteado nesta reunião.
E para o convívio ser mais alegre, não faltou a troca de presentes entre todos de uma forma espontânea, e nada combinada o que demonstra que os velhos "Comandos" são imprevisiveis nas suas reações.
Para o ano, lá estaremos de certeza e com uma forte expectativa de que o Pai Natal também tenha o espirito "Comando" dando-nos como prenda um bom prémio no eumilhões!.
Até para o ano Companheiros!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hino dos "Comandos"

domingo, 7 de dezembro de 2008

Almoço de Natal da 2042ª Cmds

Brindar à amizade, em nome dos velhos tempos!...

Realizou-se no passado dia 6 de Dezembro, o habitual almoço de natal, desta vez em Guimarães.Nem a chuva que se fez sentir durante todo o dia,demoveu a vontade férrea de um reencontro entre amigos de longa data.A organização deste evento, esteve a cargo do Cunha,que recebeu os parabéns da malta,pela escolha do restaurante e o almço de excelente qualidade.Tudo correu bem como seria de esperar,onde o espirito de companheirismo dos velhos tempos esteve sempre presente.Para que conste,estiveram presentes: Cunha - Robim - Freitas - Oliveira - Soba - Lêdo - Marques - Vale - Almeida - Santos - Bugalho - Martins - Loureiro e filho. No final brindou-se à 2042ª Cmds, com o grito de Mama!...Sume!... Para o ano será em Vila Nova de Gaia, e o organizador será o Frederico Almeida. Até ao ano companheiros!...